sobre o BatuKatu


O que é o BatuKatu?

Criado em outubro de 2010, o BatuKatu Núcleo de Estudos e Vivência em Música Corporal RS é um projeto que visa a difundir e oportunizar a pesquisa e a prática desta modalidade de expressão musical por meio de encontros regulares e diversas ações de fomento e formação, tais como vivências, oficinas, seminários, festivais, projetos pedagógicos e de pesquisa. Iniciativa inédita no Estado, o núcleo gaúcho está completando quatro anos de atividades ininterruptas em Porto Alegre, e, desde sua fundação, já promoveu centenas de encontros de vivência e pesquisa, envolvendo pessoas de distintas idades e origens. O projeto iniciou com o apoio da Escola Técnica Estadual Parobé e de Fernando "Barba", fundador e diretor do grupo Barbatuques (SP), atual referência mundial no gênero, que esteve na capital gaúcha em 2010 ministrando as oficinas que inauguraram oficialmente as atividades do Núcleo. Sob a direção de Elinka Matusiak e Gustavo Toreti, o BatuKatu tem mantido atividades semanais, desde então, congregando amadores e profissionais de áreas distintas, como artes cênicas (dança, teatro, circo), artes visuais, educação física, psicologia, arteterapia, além da música e da educação musical.

Ao longo de quatro anos, as ações promovidas pelo Núcleo já beneficiaram quase 500 pessoas, diretamente, tanto na Capital gaúcha, Porto Alegre, quanto em várias outras regiões do Estado do RS. Fazendo jus ao compromisso com a difusão irrestrita da música corporal, o BatuKatu prima por manter a gratuidade da maioria de suas ações, mesmo sem subsídios ou patrocínios, e vale-se, quando necessário, da cobrança de taxas promocionais ou contribuições espontâneas exclusivamente para cobrir despesas relacionadas aos eventos. Por isso, busca manter parcerias com instituições e pessoas que acreditam na importância da música corporal e que, por meio de apoio cultural ou institucional (cedência de espaço físico, recursos humanos, serviços diversos), endossam e tornam possível a realização das ações.

Como resultado dos trabalhos de pesquisa e experimentação desenvolvidos, o BatuKatu já consolidou uma metodologia própria, que vem sendo apresentada desde 2013 em oficinas, vivências e também performances-interativas. Todas as ações são orientadas por Programas e projetos específicos, idealizados para garantir que a música corporal possa ser conhecida em todas suas múltiplas formas, não somente como uma modalidade de expressão musical e artística, mas também como recurso pedagógico, terapêutico, de comunicação, de integração social e cultural, e, sobretudo, de inclusão.

Dentre as ações já desenvolvidas, destacam-se os encontros semanais do Grupo de Estudos (considerado o cerne do Núcleo, no qual vem sendo desenvolvida a metodologia própria que identifica o BatuKatu); os tradicionais "Encontrões", Encontros de Experimentação de Música Corporal, abertos ao público e sempre gratuitos, realizados no último domingo de cada mês; e o Circuito de Oficinas "Batukatucando" que há três anos tem trazido o diretor do Barbatuques (SP), Fernando Barba, ao RS para contribuir com o fortalecimento do BatuKatu e do movimento da música corporal no Brasil. Também se destacam as vivências e oficinas já realizadas com ícones da música corporal, música orgânica e percussão brasileira, como Fernando Barba, Stenio Mendes e Ari Colares (todos de SP), e com os percussionistas Mimmo Ferreira e Ismael Oliveira (POA), colaboradores do Núcleo desde a fundação.

Desde outubro de 2011, o Núcleo tem contado com o apoio da Casa de Cultura Mario Quintana e da Discoteca Pública Natho Henn (ambas instituições ligadas à Secretaria Estadual da Cultura/RS) para sediar a maior parte de suas atividades na Capital. No último bimestre de 2011, também contou com o apoio do grupo TERPSÍ para os encontros semanais do Grupo de Estudos.

Em agosto de 2012, o BatuKatu inaugurou seu Programa de Expansão pelo Interior do Estado com a estréia do Circuito de Oficinas "Batukatucando com Fernando Barba", projeto que caminha para sua quarta edição e já levou oficinas minitradas pelo diretor do Barbatuques a mais de oito cidades gaúchas, com o apoio de Universidades (UFSM, UPF, UCS, UFRGS, UNIPAMPA), Prefeituras Municipais (Passo Fundo, Pelotas e Caxias do Sul) e outras Instituições, como SESC-RS(Bagé), Circo Tholl e Casa de Cultura Mario Quintana/POA.

Em abril de 2014, o projeto "BatuKatucando pelo Mundo" levou até a capital argentina, Buenos Aires, a primeira edição internacional dos Encontros de Experimentação do BatuKatu, em parceria com "Ritmica Viena", reunindo educadores, atores, dançarinos, musicoterapeutas e músicos interessados em conhecer a metodologia própria desenvolvida pelo BatuKatu.



Como funciona?


O projeto original do BatuKatu contempla múltiplas ações:

-~ Programa de Expansão para o Interior do RS
(oficinas, seminários, circuitos itinerantes)
    -~ Circuito de Oficinas "BatuKatucando com Fernando Barba" - anual

-~ Programa de Capacitação para Educadores e Terapeutas
(oficinas/seminários)

-~ Programa de Educação e Sensibilização Musical
    -~ Oficinas/vivências "DiverSom"
    -~ Oficina de Iniciação à Música Corporal (módulos bimensais)

-~ Programa de Reciclagem para Artistas e Pesquisadores
(workshops, vivências, seminários)
    -~ Maratona de Criatividade Musical

-~ Programa BatuKatu Ayty - Música Corporal em Família
    -~ Projeto “BatuKatu Criança”
    -~ Projeto “BatuKatu Bebê”

-~ Workshops/oficinas - eventuais e/ou sob demanda

-~ Encontros de Experimentação ("Encontrões") - mensais (ÚLTIMO DOMINGO DE CADA MÊS)

-~ Laboratório de Criação - encontros semanais

-~ Vivências Especiais Temáticas - eventuais

-~ Grupo de Estudos - encontros semanais

-~ Grupo de Vivência - encontros semanais e/ou quinzenais

-~ Grupo Infanto-juvenil - encontros semanais

-~ Grupo de Performance

-~ Projeto “BatuKatu On Tour”

-~ Projeto "BatuKatucando pelo Mundo"

-~ Projeto "BatuKatu Convida"

-~ Projeto "Mosaicos Sonoros - Intervenções Urbanas"

-~ Oficinas/Vivências Especiais para empresas e instituições diversas

-~ Interações Estéticas com grupos artísticos



Quem pode participar?

Qualquer pessoa, independente de idade, disponibilidade física ou profissão/área de atuação, pode ser beneficiada pelos eventos promovidos pelo Núcleo, seja integrando algum dos grupos ou projetos que mantém encontros regulares ou apenas participando (regular ou eventualmente) de ações pontuais, como vivências, oficinas especiais, circuitos ou Encontrões. Geralmente, não há pré-requisitos, ou seja, não é necessário experiência anterior, tampouco conhecimento específico acerca da música corporal.

Mesmo pessoas que apresentam alguma dificuldade ou deficiência específica (como problemas de dicção, locomoção, coordenação motora ou visuais) são contempladas com inúmeras possibilidades de fazer musical, sempre valorizando suas potencialidades individuais e conduzindo-as naturalmente por processos de expressão e de entrosamento que proporcionam notáveis resultados, tanto musicais como de transformação pessoal.

Artistas diversos (principalmente músicos, dançarinos e atores) e educadores (musicais, sociais e até de outras áreas) também são frequentemente beneficiados com as ações do BatuKatu, desde sua fundação. Da mesma forma, as metodologias da música corporal também qualificam os educadores físicos, musicoterapeutas, arteterapeutas e psicólogos, que buscam e descobrem a música corporal como excelente recurso para promoção da saúde e do bem-estar (físico, mental, emocional).

Todos os programas de atuação do Núcleo BatuKatu foram idealizados justamente para contemplar os mais diferentes públicos e demonstrar as múltiplas facetas da música corporal, que é capaz de servir a todos, de forma genérica, e, ao mesmo tempo, a cada um, especifica e profundamente.



Como são os encontros?

Buscando explorar as inúmeras possibilidades do corpo como instrumento musical e priorizando a coletividade, as dinâmicas dos encontros promovidos pelo BatuKatu favorecem a livre expressão e estimulam a sensibilidade e a criatividade espontânea, permitindo que qualquer pessoa, mesmo sem qualquer experiência anterior ou com alguma deficiência física, possa manifestar-se com naturalidade dentro da música. Tanto crianças quanto adultos, intuitivamente, já possuem um repertório próprio de sons e, quando reunidos para o fazer musical coletivo, são convidados a descobrir novos usos da voz (canto, fala e efeitos percussivos) e da percussão corporal (estalos de dedos, palmas, batidas de pé, peito, coxa, etc.). Por meio de exercícios e jogos de imitação e improvisação, são trabalhados não somente a coordenação motora e a consciência rítmica, mas principalmente a musicalidade intrínseca, expressa pelo potencial criativo e pela capacidade de interação.



Qual a metodologia?

A metodologia é fruto das experimentações e pesquisas realizadas pelo Grupo de Estudos do BatuKatu, que se reúne semanalmente desde a criação do Núcleo, e pela diretora do Núcleo, Elinka, enquanto regente coral, educadora e musicista, e é baseada nas atividades pedagógicas desenvolvidas pelo grupo paulistano Barbatuques (SP) e pelo músico e pesquisador da música orgânica Stênio Mendes (grande inspirador e colaborador dos Barbatuques), além de outras referências diversas, como os estudos de polirritmia e defasagem, de Keith Terry (EUA), "Soundpainting" (composição coletiva instantânea dirigida), de Walter Thompson (EUA), o método "O Passo" (estudo do ritmo), de Lucas Ciavatta (RJ), a técnica "Circle Song" (improvisação vocal coletiva), de Bobby McFerrin, e outras acadêmicas, como os métodos de Jaques Dalcroze e José Eduardo Gramani. Vale destacar, ainda, a bagagem dos integrantes do Grupo de Estudos e de colaboradores sazonais, que transcende a área musical e artística congregando múltiplos conhecimentos, desde psicologia e educação até filosofia, sociologia e antropologia, conferindo ao BatuKatu um perfil transdisciplinar, desde sua fundação.

Atualmente, o BatuKatu já tem desenvolvida uma metodologia própria, que está sendo apresentada oficialmente desde abril de 2014, em oficinas especiais para educadores, artistas e terapeutas, e também para o público infantil, em oficinas abertas ou exclusivas para instituições de ensino e de assistência social.



Que tipo de música se faz no BatuKatu?

Como iniciativa pioneira no Sul do país, o BatuKatu busca uma identidade musical bastante eclética, mas que reflita, principalmente, a riqueza ímpar das culturas populares. Em suas atividades, tem valorizado a representação ("tradução corporal") de ritmos como chamamé, candombe, milonga, baião, coco, boi, ciranda, maracatu, diversas variações do samba, música indígena, além de rock, funk e reggae. Também tange culturas mais distantes, como africanas, do Oriente Médio, entre outras.

No entanto, o foco principal é, normalmente, a música autoral, instantânea, espontânea, livre de rótulos ou de critérios formais, composta pelas pessoas presentes em cada encontro, naturalmente sintonizadas entre si e com a proposta do BatuKatu!



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Maiores informações:
contato@batukatu.com.br / (51)8404.7608; (51)9331.9627

Outras referências:

Reportagens:
Programa Mundo da Leitura (Canal Futura/UPF TV) - youtu.be/9NM0XV-8q_o
Ação (Globo Cidadania) - glo.bo/14QJOzS

Video-teaser:
vimeo.com/batukatu/batukatu-musica-corporal

Site e fanpage oficiais:
www.facebook.com/batukatu
www.batukatu.com.br

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